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FISIOLOGIA DO ESTRESSE NAS PLANTAS

FISIOLOGIA DO ESTRESSE NAS PLANTAS
Por José Mário Soffiatti 1 anos atrás 1121 Visualizações Sem comentários

Fisiologia do estresse

 

O estresse vegetal é um nome dado a um estado onde a cultura sofre com adversidades e condições ambientais que atrapalham o crescimento vegetal.

Estresse vegetal é geralmente percebido através de alguns sintomas, que podem ser morfológicos ou fisiológicos.

Está claro que, devido a essa natureza, as plantas desenvolveram mecanismos moleculares únicos para lidar com diferentes fatores de estresse.

Mesmo assim ainda existem diferenças nos mecanismos de tolerância ao estresse das plantas com características morfológicas adaptativas em certas plantas que permitem que elas evitem estressores. A única opção para as plantas é mudar sua fisiologia, mecanismos metabólicos, expressão gênica e atividades de desenvolvimento para lidar com os efeitos do estresse.

 

Interferências do estresse no desenvolvimento

 

As tensões abióticas são comumente causadas pela seca, salinidade, alta ou baixa temperatura, deficiência ou excesso de nutrientes, fitotoxicidade tanto indiretamente como

em combinações.

O estresse causado por fatores abióticos altera o metabolismo das plantas levando a efeitos negativos no crescimento, desenvolvimento e produtividade das plantas e ao se prolongar por mais tempo, pode levar a uma carga metabólica insuportável sobre as células, levando a uma redução do crescimento e, em casos extremos, resulta na morte das plantas.

O estresse das plantas pode variar de zero a grave através de níveis leves e moderados. Na natureza, as plantas podem não estar totalmente livres de estresse. Espera-se que as plantas experimentem algum grau de estresse de qualquer fator.

Para combater esses estresses, as plantas exibem vários mecanismos que as fazem suportar o estresse com a formação de novas moléculas e mecanismos moleculares de tolerância ao estresse.

Em cada alteração por resposta ao estresse, há uma série de mecanismos de tolerância que são manifestados para diminuir o seu dano potencial:

1. Ativação de fatores de sinalização

2. Alteração da expressão gênica

3. Acumulação de solutos compatíveis

4. Síntese de proteínas de estresse

5. Metabolismo antioxidativo aprimorado

6. Homeostase de íons e compartimentação

7. Transporte de membrana facilitado

8. Acumulação de poliaminas

9. Ajuste do equilíbrio hormonal

 

Resposta adaptativa ao estresse abiótico

 

O estresse desencadeia uma resposta nas plantas, o que traz mudanças em seu perfil metabólico, como a formação de solutos compatíveis, antioxidantes, fitoalexinas, protetores proteicos e crioprotetores muitas vezes devido ao aumento da regulamentação das vias metabólicas (Bohnert e Shen, 1999).

O estresse também pode ser responsável pela recessão ou pelo encerramento completo de várias funções e manutenções celulares, como a divisão celular.

 

Espécies reativas de oxigênio

 

A resposta para qualquer tipo de estresse pode variar em sua generalidade de ações porém sempre que a planta percebe qualquer efeito estressor uma resposta metabólica padrão ocorre: Formação de Espécies Reativas de Oxigênio, ou EROs.

 

Injúria durante a emergência

 

A planta absorveu o herbicida do solo, seja por herbicida pré-emergente ou por resíduos de herbicida aplicado na cultura anterior (carryover). Se a raiz está normal com injúria na parte área, ou se a raiz está com injúria, resultando em plantas mal desenvolvidas e/ou atrofiadas.

 

Injúria após a emergência

 

A planta teve contato direto com o herbicida. Se o herbicida tem atividade sistêmica, o herbicida foi translocado para os pontos de crescimento (pontas das raízes ou

meristema apical), resultando em injúrias nas folhas novas. Ou se o herbicida tem atividade de contato, não translocando na planta, resultando em injúrias nas folhas estabelecidas.

 Fonte: Boletim Agrotécnico

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